Os homens foram feitos para apreciar o que é belo e desfrutar o que é útil da vida. Em consequência, porém, de grandes sofrimentos que a vida nos reserva quase diariamente, balbuciamos muitas vezes esta pergunta: VALE A PENA VIVER?
Dizem que cada época tem suas peculiaridades; a cada época corresponde uma mentalidade que faz distinguir os seres humanos. O que predomina em nossos dias é a irresponsabilidade e a inveja, fazendo decorrer destas mentalidades perigosas, fatos desagradáveis que constituem o cotidiano de todos nós.
O irresponsável desvia-se do seu roteiro, entra a sua consciência em conflito com Deus e consigo mesmo e destes tremendos problemas que jamais solucionarão, virá a lançar na grande via que se abre à sua frente: a irresponsabilidade. Sob a égide desta mentalidade há a corrupção dos sentimentos alheios e uma série interminável de consequências capazes de desequilibrar e aniquilar uma vida.
O invejoso traz corrompido o seu espírito, no seu coração somente a amargura sem um tênue fio de doçura, envenenando tudo o que toca, lançando num relancear de olhos, num pérfido sorriso, num simples gesto e numa única palavra o seu veneno, desgraçando vidas e semeando sofrimentos.
A criatura invejosa usa insinuações e reticências, armas malévolas, quando vê alguém desfrutar da felicidade; galgar posição de maior relevo e possuir maior afeição das pessoas que a rodeia.
De que serve tudo isto? Porventura não acabarão um dia a sua vida terrena, todas as ambições, invejas e gozos terrestres?
Somente a felicidade celeste é eterna. Por isto, devemos durante o nosso curto espaço de vida semear a bondade, flor odorífica que só brota nos corações puros, numa atmosfera de paz, para que ela nos conduza ao porto esperançoso da felicidade.