Tinha um galo no meu caminho
A partir de então, éramos os dois sozinhos
Surgiu a fome a nos beirar
Estamos então em três a caminhar
Em cada passo um elo de sorte
Cada um sendo do outro suporte
Somos agora um quarteto
A morte veio cantar seu soneto
Como num piscar de luz forte
Desfiz o galo com a morte
Foi-se embora a fome
Segui sozinho e insone
Lembro-me daquele turbilhão
Um eufemismo de solidão
Hoje envolto a espinhos
Fiquei sozinho, sem caminho
Eu vim a ser o quinto elemento: aquele que vem com o aplauso. Lindíssimo, Kenny. Abraços. paz e bem.
ResponderExcluirEu não sou de me encantar com qualquer poesia ou soneto. Quando me encanto, deixo um beijo.
ResponderExcluirLindo mesmo !!! Estou surpresa !!!
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